Mais do que receitas a gastronomia faz parte da evolução cultural e histórica de um povo. Por isso, a cada semana vamos falar de um alimento específico e da sua importância na história, na cultura e no nosso organismo, claro. Também daremos dicas de saúde e de aproveitamento.

Mundo dos Sabores é um programa de rádio produzido e apresentado pelas alunas, de jornalismo, Léia Arruda e Carol Passos, editado nos laboratórios do UniBh e transmitido pela rádio Elo FM.

Acompanhe nosso programa toda segunda-feira às 15h pelo site: http://www.elofm.com.br/mundodossabores, com reprise em horários alternativos.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Abacaxi

Por Léia Arruda

O abacaxi é nativo da América do Sul e seu cultivo ocorre nas regiões quentes. Ele também é conhecido como ananás e tem grande aceitação em todo.

Na culinária o abacaxi pode ser aproveitado em pratos quentes ou frios. Entre os frios ele tem destaque no preparo de sucos, coquetéis, mousses, cremes, sorvetes, bolos, saladas, entre outros. Já nos quentes pode ser servido com carnes brancas e vermelhas, só depende da sua criatividade.

De sabor levemente ácido, tem um delicioso aroma que o torna conhecido, inconfundivelmente e muito apreciado. Refrescante e com alto valor nutritivo o abacaxi é considerado uma das melhores frutas tropicais.

DICAS DE SAÚDE
O abacaxi é fonte de vitaminas do complexo B, C e minerais, ferro e fibras o que contribui para o controle do mau colesterol. Possui em suas substancias uma enzima chamada de bromelina que ajuda na boa digestão e a reduzir inflamações.

Poderoso diurético é indicado para pessoas que sofrem de pedra nos rins e retenção de líquido. É um grande aliado além de ajudar na redução de peso. Acelera o processo de cicatrização, ajuda na formação óssea e é indicado para pessoas que sofrem de hipertensão. Nutritivo, calmante natural, auxilia no combate a gripes e bronquites, pois dilui secreções das vias nasais.   

É isso, aí. Se você tem uma dica, sugestão para nos mandar envie seu contato@elofm.com.br.
Por hoje é só. Agradecemos sua compania e esperamos por você no nosso próximo encontro. Abraços e até mais.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Açaí


Por Léia Arruda

Hoje vamos falar sobre o açaí.

Também conhecido como Juçara, o açaí é o fruto de cor roxa que não possui caroço, apenas sementes. Ele nasce em forma de cacho em uma palmeira encontrada na Amazônia popularmente conhecida como açaizeiro. Festejado pelos maranhenses nas últimas décadas o açaí se tornou popular e atualmente tem sido produzido e consumido em outras partes do Brasil e do mundo. 

Quando maduro o açaí é colocado de molho na água para depois ter sua polpa retirada manualmente ou por máquinas.  A forma em que ele é mais consumido é na tigela, também conhecido como creme de açaí que é misturado a frutas, cereais e xarope de guaraná. Porém, ele também pode ser base de sorvete, sucos e até acompanhamentos ou temperos de peixes ou camarão assados.

O açaí é uma importante fonte de renda, para seus produtores. Pois dele se aproveita tudo. O fruto, é usado no preparo de deliciosos alimentos; o palmito, também é usado na culinária e como remédio na contensão de hemorragias; a semente é usada na confecção de peças artesanais e na extração de óleo para fabricação de cosméticos; das folhas e do tronco são feitos produtos trançados como redes, bolsas, sacolas e a construção de telhados; e a raiz, é utilizada na medicina natural. Entre seus muitos benefícios ela pode ser usada como vermífuga.  

DICAS DE SAÚDE
A típica cor do açaí que colori tudo o que toca inclusive nossos dentes é conhecido como ‘Antocianina’. Essa substância também é a responsável por prevenir o envelhecimento precoce. Quando parte da alimentação o açaí ajuda na redução de doenças cardíacas, obesidade e artrite.

Entre as propriedades do açaí estão grandes quantidades e proteínas e fibras tornando-o um excelente alimento a ser consumido após atividades físicas. Ele também possui vitaminas B1 e B2, C, cálcio, ferro e fósforo. Porém é bom evitar o exagero, pois 100 gramas da sua polpa tem cerca de 250 calorias.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Carne de Rã


Por Léia Arruda

Hoje vamos falar sobre uma carne diferente.  

A rã é um anfíbio anuru. Essa classificação é uma definição de origem grega dada identificar os anfíbios sem cauda – como os sapos, pererecas e rãs. A carne de rã era muito apreciada pelos gregos antigos e pelos chineses. A princípio ela era caçada em seu habitat natural. Porém, agora é produzida em ranicultura. São alimentadas com ração e abatidas dentro das normas dos órgãos oficiais de inspeção animal. 

Essa carne é considerada exótica e nobre. É também uma boa alternativa para quem deseja ter no prato: sabor, saúde, baixos índices de gordura e mau colesterol. Ela é umas das poucas carnes que em sua composição tem aminoácidos essenciais, que nosso organismo não produz. Por isso, em todo o mundo seu o consumo tem crescido.

As principais formas de comercialização são as ‘rãs inteiras’, ‘resfriadas’ ou ‘congeladas’. As “coxas congeladas”, por exemplo, tem maior aceitação pelo público consumidor. Já o dorso apresenta baixo valor comercial, por isso, são usados na fabricação de produtos como nuggets, patê, salsicha, filé, linguiça, entre outros.

DICAS DE SAÚDE
Devido suas propriedades nutricionais a carne de rã atrai cada vez mais pessoas aos chamados alimentos funcionais. Isso é, produtos alimentares que proporcionam benefícios a saúde.

A carne de rã também é indicada no tratamento de alergias, dietas que restringem o uso do sal e gorduras e doenças gastrointestinal. Além disso ela é alternativa no combate e prevenção do câncer de cólon, da osteoporose, da hipertensão arterial, entre outras patologias.

Apesar de todos esses benefícios a carne de rã ainda é pouco consumida no Brasil. Isso faz com que seu preço seja alto quando comparado à de outras carnes brancas. Mesmo assim, vale à pena experimentar.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cenoura


Por Léia Arruda

A cenoura é uma raiz, repleta de saliências na superfície. Conta-se que a princípio ela era encontrada nas cores: branca, amarela e púrpura. Porém no século XVI, foi à Holanda que desenvolveu a cenoura na cor laranja, como hoje conhecemos. Essa nova coloração foi uma forma de homenagear a ‘Guilherme I de Orange Nassau’, regente e incentivador do movimento de independência dos países baixos.    
Ela é fundamental na alimentação humana. Pode ser servida crua ou cozida e compor pratos como saladas, refogados, bebidas, sopas, cremes, bolo, etc. Grande parte da população mundial dispensa suas folhas. Porém elas também são comestíveis e contém vários nutrientes para nosso corpo.
Dicas de SaúdeA cenoura é repleta de vitamina A. Tanto que apenas 100g é o suficiente para recompor a necessidade diária dessa vitamina no nosso organismo.
Esse legume também tem grandes propriedades medicinais, a saber, diurética, anti-microbiana e anti-séptica, emoliente, rejuvenescedora, bronzeadora, entre tantos outros benefícios. É importante lembrar que a melhor forma de aproveitar todos os benefícios da cenoura é consumi-la crua e fresca. E como os melhores nutrientes estão próximos a casca ela jamais deve ser descascada. Apenas raspe e lave.
Algumas pessoas que comem grande quantidade de cenoura podem apresentar um tom amarelado na pele. Mas, não é nada que deva preocupar, pois está associado a pigmentação. Para resolver, basta tomar sol. Além de tirar o amarelado você obterá um bronzeado de deixar o queixo caído. 
A cenoura também é ingrediente principal em muitas receitas populares. Segundo os antigos as sementes dela quando cozidas em pouca quantidade de água e ingerida podem aumentar a quantidade de leite das mamães. Para quem tem bronquites, também há receita de xaropes que ajudam bastante, viu?!
Mas, é importante ressaltar que aqui contamos as histórias dos alimentos e suas propriedades. Então caso em caso de doença ou enfermidade o melhor é procurar o médico da sua confiança para fazer um tratamento eficaz. Combinado?!
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Por hoje é só.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Espinafre


Por Léia Arruda

Nosso tema de hoje é uma erva rasteira de folhas comestíveis que teve origem no centro e sudeste da Ásia, o Espinafre.

Ele é uma planta que pode chegar até 30 cm de altura. Nasce anualmente e sobrevive mesmo em baixas temperaturas. Na idade Média ele era muito popular na Europa. Tanto que, em época de escassez, os europeus, o substituíam por folhas de nabo e beterraba.

Dados mostram que o espinafre era tão popular que no século XVII ele era consumido como sobremesa. É provável que os espanhóis tenham sido os responsáveis por desenvolver a colheita do espinafre e disseminá-lo por todo o mundo.
Você já assistiu o desenho do Popeye? Caso sim, já deve ter percebido que quando ele come o espinafre fica muito forte, certo?
Mas, apesar de todas as propriedades de cura e prevenção que o espinafre tem ele não é tão poderoso como mostra o desenho animado, não viu? Na verdade, essa fábula é atribuida a um artigo escrito pelo pesquisador americano Von Wolf, publicado em 1870. Conta-se que quando o texto foi publicado faltava uma vírgula no número que indicava a quantidade de ferro do espinafre. Por conta desse erro de datilografia ele se tornou um mito.

DICAS DE SAUDE
O espinafre é indicado para pessoas desnutridas, anêmicas e escleróticas, pois contém alto teor de ferro que revigora o sangue e elimina a fadiga.  Ele também é indicado no combate de artrites, diarréias, menstruação escassa, e cálculo renal.
Há pesquisas que apontam que em alguns aspectos o espinafre contém mais vitaminas que o brócolis. Ele é fonte de fibras, que diminuem indicies do mau colesterol, vitamina A e clorofila.
Ele também auxilia no tratamento do intestino, reduz as impurezas da pele e remove manchas no rosto. Suas propriedades ajudam a prevenir o câncer de pulmão e próstata. Por isso, aproveite ao máximo essa maravilhosa fonte de vitaminas e nutrientes e inclua em sua alimentação. Há inúmeras receitas que podem ser feitas com o espinafre como massa para pizza, panquecas, bolinhos, entre outras. É só aproveitar.
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Coco


Por Léia Arruda

Ele é o fruto de uma planta de regiões quentes e precisa de muita água para sobreviver. Não há uma confirmação sobre sua origem, mas acredita-se que seja da Índia. Uma das teorias mais difundidas é que ele chegou ao Brasil por meio do mar. Os cocos teriam flutuado até a costa litorânea, da Bahia e do Rio Grande do Norte, resultando em uma entrada natural no Brasil.

Por ter a cara das regiões quentes o coco atualmente conhecido como coco-da-baia. Seu crescimento é grande nos estados da Bahia e Pernambuco, onde suas palmeiras agregam beleza das praias. Desde os tempos antigos as folhas de sua árvore, a palmeira, têm parte na história humana. Elas simbolizavam triunfo, o que lhe garantiu o nome de ‘palma da vitória’. Os fenícios, por exemplo, a utilizavam para registrar sua escrita. Elas também tiveram grande participação na medicina e foram usadas na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

A planta se difunde por meio das sementes. O tempo de maturação do fruto é em torno de 11 a 12 meses. Ele é muito utilizado na culinária, principalmente nordestina. A polpa pode ser consumida ao natural ou ralada. Ela compõe pratos como a tapioca, pudim, bolos, tortas, biscoitos, quinquim, outros. Há também o leite de coco muito usado em cremes, caldas e cozidos como a moqueca de peixe e de camarão.  

DICAS DE SAÚDE
O coco é rico em vitaminas e proteínas. Por isso, em muitas regiões do Brasil foi muito usado no tratamento da febre amarela. Há regiões que ainda é comum bater o coco com água e sal e consumi-lo em jejum para acabar com verme infantil. A polpa ralada também é usada no preparo de xaropes que auxiliam no combate a tosse.

Além de saborosa a água de coco também é usada no combate a prisão de ventre, irritações gastrointestinais, vômitos e enjôos na gravidez. Ele também é um poderoso hidratante natural e por ser rica em sais minerais sua composição é semelhante ao do soro fisiológico por isso, é considerada isotônico.

Uma dica para saber se o coco esta bom para consumo é bater com uma moeda na casca. Se o som for estridente ele está fresco, se for oco descarte, pois, não está bom para consumo. Quando for comprar o coco prefira os de tamanho médio e formato arredondado. Depois de aberto, consuma a polpa no mesmo dia. Se estiver em geladeira no máximo em 5 dias.

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Alho


Por Léia Arruda

Ele é uma raiz, cujo bulbo é formado por vários dentes. O aroma forte e inconfundível é fornecido por uma substância chamada Alicina, que também é responsável pelos seus benefícios medicinais. Sua origem é identificada na Ásia Central, onde é conhecido e utilizado como medicamento e afrodisíaco há mais de 5 mil anos.

Há referências ao alho nas pirâmides do Egito, já que lá ele foi utilizado como alimento dos escravos durante a construção da pirâmide de “Quéops”. Os egípcios também acreditavam que consumir alho protegia contra as epidemias e aumentava o rendimento físico, além de utilizá-lo no combate a diarréias. Na Grécia, o alho era conhecido como ‘rosa de mau cheiro’. Ele era usado no combate de doenças pulmonares e intestinais.

No século XIX, Louis Pasteur descobriu as propriedades anticépticas do alho. Por isso, durante a Primeira Guerra Mundial ele foi muito usado, pelo exército da Rússia, da Alemanha e principalmente da Inglaterra, no combate as infecções e tuberculose.

Dicas de saúde 
Cada vez mais pesquisas apontam que o alho é um grande aliado contra o mau colesterol. Ele ajuda a diminuir a pressão arterial, trazendo benefícios à circulação sanguínea e reduzindo a chance de um infarto do miocárdio.

O alho contém vitaminas B1, B2 e C. Dentre suas propriedades se destacam as funções: antibióticas, anticoagulante, antitérmica, anti-inflamatória, diurética, vermífuga e controlador do colesterol. Ele pode ser encontrado fresco, desidratado ou em pó. Para manter uma boa qualidade basta mantê-lo em lugar ventilado e protegido da umidade. 

Para nos ajudar a aproveitar bem o alho que tal algumas dicas?
A primeira é sobre o uso do alho. Quando fritar o alho tenha cuidado para não queimá-lo, isso evitará que seu prato tenha um sabor ácido.
Para tirar o cheiro do alho das mãos, esfregue-as debaixo da água corrente com uma colher de inox, como se fosse sabonete.
E para eliminar o hálito desagradável provocado pelo alho, mastigue grãos de café ou salsa fresca.
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pimenta


Por Léia Arruda


É incrível como esse mundo é repleto de sabores, viu? E como essa diversidade torna a vida mais saborosa e faz da nossa culinária uma obra de arte.

E para compor esse espetáculo, que tal apimentar as coisas? Topa? Então para começar vamos introduzir nossa protagonista da vez, a PIMENTA.

Pimenta é o nome dado a várias plantas de sabor picante. Ela é originária das Américas, e tudo indica que os índios já a cultivavam em meados de 3400 a.C., Bastante tempo não é? Isso coloca a pimenta entre uma das plantas cultivada mais antigas das Américas.

Os índios também a utilizavam como medicamento. A pimenta chega aos demais continentes no período das grandes navegações e se adapta a cultura de cada lugar recebendo um nome específico.

Atualmente, depois do sal, ela é o condimento mais usado e encontrado em todos os lugares do mundo. Isso mesmo, aqui no Brasil as mais cultivadas são: malagueta, comari, pimenta de cheiro e a chifre de veado ou dedo de moça. Também são elas as mais consumidas por aqui, tanto como condimento como em conserva em azeite ou vinagre.

DICAS DE SAÚDE
A picância e ardência das pimentas são devidas uma substância chamada de capsaicina e é exatamente ela que possui propriedades que promovem e preservam a saúde.

Segundo pesquisas medicas a pimenta tem propriedades antioxidantes que protegem o DNA das células e evita o câncer. Elas são ricas em vitaminas A, E e C, por isso são muito usadas na indústria farmacêutica na produção medicamentos, pois como ela influência a liberação de endorfina, causando sensação de bem-estar, é usada para aliviar dores musculares e reumatismo.

A pimenta também é indicada no combate à baixa imunidade, depressão, enxaqueca, gripes e resfriados, infecções, pressão alta, problemas de coração, obesidade e até feridas – pois tem ativos cicatrizantes.

O segredo, como qualquer outro alimento é consumí-la moderadamente, pois o excesso ao invés de ajudar pode complicar casos de hemorróidas e gastrite, então redobre a atenção. 

Por hoje é só. Agradecemos sua companhia e esperamos por você no nosso próximo encontro. Abraços e até mais.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Manjericão


Por Léia Arruda

Hoje vamos falar sobre um arbusto pequeno, cheio de ramos perfumados e de uso medicinal - o MANJERICÃO. Também conhecido como Alfavaca é utilizado desde os tempos antigos pelos indianos, romanos, gregos e egípcios.

A família dele compreende outros vários tipos como o de folha miúda, o de folha larga, cores e nomes, a diferença está no sabor que pode ser mais ou menos intenso.

Apesar de sua história ser cheia de misticismos definitivamente ele se destaca pela utilização na culinária em que seu sabor doce picante favorece o preparo de molhos, como no caso do pesto, sopas, recheios, saladas.

O manjericão também vai muito bem com ingredientes como carnes vermelhas, massas, queijo, limão, tomate. No Brasil, seu cultivo é feito por pequenos agricultores que comercializam suas folhas verdes ou secas como condimento ou aromatizante.

Ele pode ser usado no preparo de chás – que ajudam no tratamento de dores de estômagos, enjôos e vomito problemas respiratórios e reumáticos.  E na extração de óleos usados em bebida, perfumes, entre outros.

DICAS DE SAÚDE
E não para por aí, viu? O manjericão funciona como anticéptico, digestivo, expectorante, sedativo, analgésico e antitérmico.

Ele também é indicado no combate às cólicas, febres, bronquites, flatulências, insônias, reumatismo, problemas digestivos, infecções da pele e vias respiratórias.

Por hoje é só. Agradecemos sua companhia e esperamos por você no nosso próximo encontro. Abraço e até mais.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Trigo


Por Léia Arruda

Nosso tema de hoje é o TRIGO. Ele é uma gramínea, também conhecido como capim ou grama, que teve origem no Oriente Médio há cerca de 8000, e contribuiu muito para a cultura e a economia dos egípcios e babilônicos nos tempos dos faraós.


A história do trigo é longa e acompanha muitas culturas e povos. Há relatos que apontam que ele começou a ser cultivado no Brasil em 1534, na antiga Capitania de São Vicente. Em meados de 1970, a plantação do trigo se expandiu, para solos paranaense tornando o estado líder da produção no país. Atualmente sua produção mundial gira em torno de 500 milhões de toneladas por ano.

Isso acontece porque o trigo é considerado um dos principais alimentos humano. Ele chega ao homem por meio da farinha branca e integral e do triguilho - que é quando o grão do trigo é moído mais grosso para manter as composições do grão, principalmente a fibra. Em sua composição há uma proteína chamada glúten, ela normalmente não é encontrada em outros grãos o que torna o trigo um componente indispensável em muitos alimentos.

Quando o trigo é moído obtém-se a farinha que é usada no preparo de pães, massas, bolos, café, cerveja, carne, outros. Já o triguilho é usado para fazer quibes, tabule.  Há também o farelo de trigo que é um subproduto da farinha branco ou do trigo integral. Ele é usado em mingaus e sopas e também na alimentação animal. A palha do trigo é aproveitada como feno que serve para forrar os estábulos.

DICAS DE SAÚDE
Há pesquisas que apontam que o trigo nos alimentos contribui para a boa digestão, aumenta a capacidade de concentração e disposição física, ajuda a espantar a ansiedade e insônia e ajuda a manter a boa forma.

Ele também afasta risco de alguns tumores e fornece mais nutrientes que o amido. Além disso, alguns médicos defendem que, ao contrario do que algumas pessoas pensam, o trigo não é o vilão como carboidrato, pois ele ajuda a preservar proteínas do nosso corpo. O segredo é saber consumi-lo assim como os alimentos a sua base, nas horas certas.

Por hoje é só. Agradecemos sua companhia e esperamos por você no nosso próximo encontro. Abraços e até mais.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Canjica


Por Léia Arruda

Que tal uma canjica hein? Mas me diz uma coisa você sabe qual a origem dela? Não? Então vamos lá.


A canjica é considerada um doce típico da culinária do nordeste brasileiro feito a base de milho verde ou branco, leite e açúcar. Ela também é conhecida como curau, papa de milho e canjiquinha.

Até hoje não se sabe ao certo como ela chegou a nossa culinária. Alguns pesquisadores dizem que a canjica é uma herança dos índios Tupinambás, sendo assim é uma receita 100% brasileira. Outros pesquisadores dizem que o termo pode ser de origem asiática ou africana. E há ainda os que defendem que é uma palavra derivada da Índia. Como você pode ver não tem definição.

O que temos de concreto é que a canjica pode ser consumida o ano todo. Então, enquanto eles se apegam a parte teórica nós apreciamos essa gostosura na prática.

DICAS DE SAÚDE
A canjica faz sucesso e é quase uma unanimidade. E não para por ai não, viu? Ela é fonte de carboidratos, minerais e fibras, logo traz benefícios à saúde.

Você também pode acrescentar a receita padrão, ingredientes como coco ralado, leite condensado, canela, etc. quem manda é a sua criatividade. Mas, não vale abusar, hein?

E para não sair da dieta vale a substituição. O açúcar, por exemplo, pode ser trocado pelo adoçante. O leite integral pelo desnatado ou ainda pelo de soja. O que não vale é ficar sem aproveitar essa delicia.

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Amendoim

Por Léia Arruda


Hoje vamos falar sobre o Enterrado. Sim, isso mesmo, esse é o significado do nome de uma semente que consumimos com frequência. Sabe qual é: o AMENDOIM.  Originário da América do Sul, sua difusão teve inicio com os índios. Chegou á Europa no século XVIII, mas só conquistou os demais continentes no século XIX.

O amendoim tem grande importância na economia. Isso acontece porque além de ser utilizado na indústria alimentar, por seu alto teor de óleo, ele também é empregado na fabricação de fibras têxteis, tintas, lubrificantes, roupas de couro, inseticidas, entre outros.  As folhas da planta podem ser usadas como feno, a casca do amendoim é aproveitada na fabricação de combustíveis, gesso, plástico e o bagaço das cascas é transformado em fertilizante para o solo.


Por ser rico em proteína e lipídios o amendoim faz parte da alimentação de muitos povos. Em varias regiões da África, por exemplo, ele é moído e cozido com vários alimentos, fazendo-o parte da culinária local. No Brasil, também vários alimentos são feitos a base do amendoim como o doce de amendoim, a paçoca, o pé-de-moleque. Além disso, costumamos come-lo torrado e cru. E também em bebidas.

DICAS DE SAÚDE
Além do delicioso sabor que faz com que o amendoim seja apreciado por crianças e adultos ele tem benefícios para a saúde. Ele é fonte de uma gordura que chama monoinsaturada que é excelente para o coração. Também é rico em minerais que fornece energia e antioxidantes.

E não é só isso viu? Ssgundo algumas pesquisas o amendoim, quando na quantidade certa, ajuda na redução de peso, diminui os índices de colesterol, mantém o nível ideal de açúcar no sangue e combate a celulite.

Por hoje é só. Agradecemos sua companhia e esperamos por você no nosso próximo encontro. Abraços e até mais.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Beterraba

 Por Léia Arruda 

Nosso assunto de hoje é um vegetal rico em nutrientes, a BETERRABA. Consta que, antes da raiz tuberosa que consumimos hoje, existia a beterraba selvagem que tem origem na pré-história, no norte da África e na costa da Ásia e Europa.  Nessa época eram consumidas as folhas e não a raiz.

Os romanos antigos foram um dos primeiros povos a consumir a raiz como alimento. Apenas no século XVI a beterraba se tornou popular para o consumo humano e animal. Por ser uma fonte concentrada de açúcar, no século XIX, quando os ingleses restringiram o acesso à cana-de-açúcar, Napoleão firmou um decreto em que a beterraba deveria ser usada como fonte de açúcar. Isso colaborou ainda mais para sua popularização. 

É importante ressaltar que há vários tipos de beterraba. As mais comuns são as vermelhas, que consumimos, e a branca que é cultivada nos países frios. E é dela que Napoleão decretou ser extraído o açúcar. Mas, há outras como a beterraba listrada de diversas cores e a amarelo-ouro. Outra curiosidade é que na Europa a beterraba também é utilizada como combustível alternativo na preparação do etanol.

DICAS DE SAÚDE
A beterraba é uma das hortaliças mais ricas em ferro, tanto na raiz como nas folhas. Ela também é rica em açúcar, potássio, fósforo, sódio, cálcio, zinco, manganês, proteínas e vitaminas A, B1, B2, B5 e C. Dentre os benefícios que traz para a saúde ela se destaca no combate à anemia, problemas no baço e fígado, prisão de ventre, à perda excessiva de líquidos, combate a pressão alta, entre outros.

Ela pode ser consumida crua ou cozida, como sucos, saladas, refogados, bolos e em omeletes. A folha também pode ser apreciada cozida. Quando for comprá-la fique atento ao tamanho e a cor. Dê preferência as de tamanho pequeno, médio com coloração forte, casca lisa e folhas brilhantes.

Em condição natural a beterraba deve ser consumida em até uma semana. Em geladeira esse tempo aumenta para até quinze dias.  Mas, quando guardadas ralada, picada e descascada é essencial que seja mantida na geladeira e mesmo assim sua durabilidade reduz para quatro dias. 

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Laranja

Por Léia Arruda

Nosso tema de hoje é a LARANJA. Ela é uma fruta híbrida, criada nos tempos antigos. Segundo dados, ela surgiu nos trópicos e subtrópicos da Ásia, e foi produzida a partir do cruzamento do pomelo com a tangerina, popularmente conhecida como mexerica. Talvez por isso, algumas pessoas costumam confundi-las. Mas, essa dúvida pode ser facilmente dissolvida ao descascá-las. A tangerina é descascada utilizando apenas as mãos. Enquanto que a laranja tem uma casca mais resistente e precisa da faca.
A introdução da laranja na Europa ocorreu no século XVI, tendo sido trazida da China pelos portugueses. Seu cultivo é responsável por gerar grande parte da economia em países como Espanha, Itália, Romênia, Califórnia, Argentina, Brasil, entre outros. Assim como na Europa no Brasil a laranjeira também chega por intermédio dos portugueses, no período de colonização. É provável que sua primeira plantação ocorreu na Bahia, mas posteriormente se estabeleceu no sudeste brasileiro.
Ideal para nutrição, gostosa e suculenta, a laranja é uma fruta que está presente na mesa dos brasileiros. Seu sabor é considerado levemente doce com nuances ácido. Essa classificação pode alterar de acordo com a variação no tipo dessa fruta. Que pode ser: Bahia, Perâ, Lima, Seleta, Terra, entre outras.
Ela pode ser consumida ao natural, como suco e/ou parte de receitas e molhos – doces ou salgadas e ainda e geléias, licores e outros tipos de bebida. Usa-se consumir a parte interna das gomas, mas a camada branca é recomendada para quebrar o ácido da fruta na boca. A casca também pode ser utilizada na culinária para dar sabor ou como ornamento.
DICAS DE SAÚDE
A laranja é rica em vitamina C e contém uma boa quantidade de vitaminas A e B. Ela também possui sais minerais, como cálcio, ferro e fósforo. Além de ter baixa caloria contém fibras. Possui propriedades cicatrizantes e dão vitalidade as gengivas. O suco fresco é muito eficaz no combate de resfriados e auxilia na fragilidade capilar. A folha da laranjeira tem propriedade expectorante enquanto a flor é um calmante natural.
Ela também ajuda a evitar o câncer e inibir a proliferação das células cancerígenas na mama. Segundo pesquisas realizadas com 25 homens e mulheres tomar três copos de suco de laranja auxiliam no controle dos altos níveis de mau colesterol. Além disso, ela é refrescante, ajuda a repor as energias, a combater o stress e alergias. Quando for comprá-las as mais pesadas são mais indicadas, pois contem maior quantidade de suco.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Molhos


                                                                                                      Por Léia Arruda
Hoje, nosso assunto não é um alimento, mas sim um acompanhamento. Vamos falar sobre molhos. É incrível como uma simples receita do dia a dia pode ser completamente modificada e ficar com ótima aparência e sabor somente ao acrescentar o molho, não é? Para as donas de casa ele  é um grande aliado na cozinha e fazem toda a diferença ao dar sofisticação aos pratos.
Molho é uma palavra que tem derivação regressiva de 'molhar'. É como imergir, umedecer, embebedar, cobrir com líquido.  Ele torna a comida mais saborosa, valoriza o alimento e apazigua as imperfeições.
Se você acompanha nossos programas ou nossas publicações vai se lembrar de quando falamos sobre o churrasco e que seu surgimento se deu na pré-história, quando o homem descobriu o fogo e percebeu que se colocasse a carne nele, ela ficaria mais macia surgindo assim o churrasco? Certo?!  Pois é, há indícios que mostram que algum tempo depois disso o homem decidiu fazer panelas de barros. Desta forma ele começa a cozinhar a carne e como uma consequência desse processo foi criado o molho.
Isso significa que os molhos têm milhares de anos. Mas, o período em que eles mais se destacam é nos séculos XV e XVI. Esse foi um momento decisivo para a culinária, incluindo os molhos. A contribuição de um cozinheiro francês, o chef Taillevent trouxe requinte e sofisticação a culinária mundial. Ele também escreveu um livro, Le Viandier, que apresenta importantes dicas para a cozinha. 
É importante ressaltar que na culinária há diferenciação entre caldo, molho e molho ligado. O caldo consiste no líquido obtida pelo lento cozimento de legumes, aves, carnes, e até osso ou a carcaça. O molho é acrescentar ao caldo elementos como especiarias, cogumelos, frutas, vinho, etc. Enquanto que o molho ligado, é um molho que recebeu substâncias que aumentam sua viscosidade alterando sua consistência como o creme de leite, gema de ovo, amido de milho, entre outros. Para os mestres da culinária o molho é a alma do prato salgado.
DICAS DE SAÚDE
Atualmente o molho também pode ser um produto industrializado. Você pode encontrá-lo em pó, e pronto para o consumo. Eles podem apresentar um rendimento maior que os feito em casa. Quanto ao custo depende muito do tipo de ingredientes que você deseja usar, mas é bem próximo ao gasto do artesanal. O preparo também é tranquilo em ambos os casos. Mas, é preciso cuidado no consumo desses produtos industrializados, pois eles contêm alto teor de sódio que pode trazer grandes problemas de saúde como a hipertensão. 
Também sugerimos que evite o desperdício de alimentos. Assim, queremos te incentivar a pesquisar mais sobre o assunto. Você pode conversar com sua família e descobrir uma receita, ou ainda criar uma especial para incrementar seus pratos. Com certeza você fará grandes descobertas que revolucionará  sua culinária.
Só para nortear o inicio da sua pesquisa lembramos que os tipos de molhos são bem variados podem ser baseados em azeite, em ervas, algumas são de uso medicinal e ajudam a dar ou acentuar o sabor.  Mas, também pode ser de soja, de peixe, branco, madeira, rosé, Há ainda o molho doce que tem por base frutas.
Estamos ansiosos para receber sua dica e sugestão. Então, envie seu e-mail para: contato@elofm.com.br.
Por hoje é só. Agradecemos sua companhia e esperamos por você no nosso próximo encontro. Abraços e até mais.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Vinho

Por Léia Arruda 

Você gosta de uva? 
Eu gosto muito. E gosto mais ainda de uma bebida feita com a uva que é o tema do nosso programa hoje. É isso ai, o Vinho. Ele faz parte da história mundial e é apreciada por pessoas de diferentes nacionalidades. Pelas informações que eu obtive infelizmente a história não tem registros que comprovem a origem do vinho. Muito acreditam que aconteceu por acaso. Há 7 ou 8 mil anos, no Oriente Médio, um punhado de uvas amassadas foram esquecidas em um canto, fermentaram e resultaram no vinho.
Os povos antigos atribuíam a sua criação às divindades e por isso em cada civilização havia um deus do vinho como Osíris no Egito, Dionísio na Grécia e Baco em Roma. Há indícios de que os gregos foram os primeiros a experimentar a bebida e que eles gostavam de acrescentar a ela água do mar, mel e ervas. De concreto o que se tem é que a criação de tonéis de madeira, atribuída aos gauleses, trouxe mudanças à arte de vinificação que se desenvolveu primeiramente as margens do Nilo e nos campos da Suméria.
O vinho chega à Europa por meio dos Fenícios e dos Gregos. Um dos fatores que contribuiu para difusão da bebida esta relacionado ao cristianismo. Isso acontece porque como Cristo usou a bebida para realizar seu primeiro milagre e para simbolizar seu sangue, na Idade Média a igreja Católica, que já usava a bebida em sua liturgia, passa a produzi-la. E como a Europa Central estava sob dominação de Roma à cultura do vinho se estabeleceu e conquista os paladares por lá. Uma curiosidade é que as vinhas francesas são de origem romana, as espanholas fenícias e as italianas gregas.
O uso de garrafas e rolhas de cortiça, no século XVII, também é um marco importante nessa história. Pois, elas ajudavam na conservação da bebida e facilita o transporte dando início à indústria do vinho.
Apenas no século XIX o cientista francês, Louis Pasteur, descobriu a natureza biológica do processo de vinificação das uvas. Isso é, ele descobriu como ocorrem as leveduras, um tipo de fungo unicelular que na ausência de oxigênio age sobre o açúcar da uva e o transforma em etanol e gás carbônico, transformando o suco em vinho. Após o processo de fermentação o vinho é decantado em barris, normalmente de carvalho, para envelhecer. Esse tempo depende muito do tipo de uva e é importante para tirar a acidez e encorpar a estrutura de cheiro e sabor da bebida.
O clima e o solo português proporcionam, há muito tempo, a produção de vinhos de alta tipicidade e qualidade no país.  A área de plantação de uvas em Portugal é a sexta maior do mundo e no ranking de produção do vinho eles estão em sétimo lugar. Os portugueses também são grandes apreciadores da bebida. Tendo sido considerados os melhores bebedores per capita. A arte, a literatura, e a gastronomia portuguesa estão fortemente atreladas à cultura portuguesa. Isso porque, as características dos vinhos se adaptam perfeitamente a todas as culinárias, das mais simples as mais exóticas.
No Brasil a história do vinho tem início com o descobrimento em 1500. Segundo fontes a bebida foi trazida pelas treze caravelas que, quando deixaram Portugal, carregavam aproximadamente 65 mil litros de vinho, para consumo dos marinheiros. Em 1532, Martim Afonso de Sousa, fundou a primeira vila brasileira, Capitania de São Vicente, e introduziu as vinhas que posteriormente se espalharam para outras regiões. Atualmente nosso país se destaca pela produção de espumantes com qualidade. Mas, ainda faltam investimentos para reconhecimento e distribuição mundial. O consumo a bebida por aqui, também é pequeno, entretanto aos poucos uma bebida que era restrita as pessoas de classe alta têm ficado disponível as classes menos favorecidas e conquistado o gosto dos brasileiros.
DICAS DE SAÚDE
Desde a antiguidade o vinho aparece em várias sociedades como medicamento. Pesquisas recentes também apontam que pessoas que consomem, moderadamente, a bebida tem menos incidência de doenças coronárias, mal de Alzheimer, úlcera, cálculo renal, cegueira em idosos. O vinho também melhora a densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose e câncer. Além de combater demência, infecção pulmonar, e favorecer uma melhor absorvição do ferro dos alimentos.

Mas vale lembrar que o vinho contém álcool, logo é uma bebida alcoólica. Por isso, deve haver restrição do consumo considerando idade, VENDA E CONSUMO PROIBIDOS PARA MENORES DE 18 ANOS, condição física e genética, condições de saúde, entre outros. A diferença entre o consumo moderado e o exagero determina se será um remédio ou veneno para sua saúde.
Ainda segundo estudos é melhor consumir o vinho tinto do que o branco. Só para citar, o vinho tinto é feito com uvas pretas enquanto o branco deriva da uva branca. Quando servidos como acompanhamentos de alimentos uma regra geral é tinto com carne e branco com peixes. Contudo, há diversos tipos de vinhos, como seco, suave, jovem, encorpado, rose, o espumante que tem variação no preço e também no acompanhamento de outras refeições.  
O vinho contribuiu para evolução sócio-cultural e econômica de várias civilizações no oriente e ocidente. Ele pode ser encontrado em diversos preços. É uma bebida que tem sabor do suave ao forte e precisa de uma apreciação completa. Assim, não é só colocar a bebida em uma taça e esvaziá-la é preciso tempo para saborear todas as qualidades. É valido lembrar que sabor não está relacionado apenas à boca e as papilas de gustativas, pois, o olfato é fundamental na composição do sabor. Por isso, é importante que todos os sentidos estejam em equilíbrio para uma degustação agradável, prolongada e completa do sabor.  
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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Leite


Por Léia Arruda

Hoje vamos falar sobre o LEITE, um alimento que é fundamental para a nutrição e crescimento das nossas crianças. O mais indicado é que o leite materno seja o único alimento do recém-nascido pelo menos até o sexto mês. Pois, apesar de parecer simples, essa bebida láctea é o alimento mais completo e balanceado para essa fase. Sua principal função é alimentar os filhotes até que sejam capazes de ingerir outros alimentos.  Por ter anticorpos, ele proteger o bebê de doenças, como alergias e obesidades, além de ser um dos principais fornecedores de cálcio que é fundamental para o desenvolvimento e saúde dos ossos.

O leite é uma substância esbranquiçada, opaca e nutritiva. Ele é produzido pelas glândulas mamárias das fêmeas, mais conhecidas como seios e serve como alimento. A história marca que o consumo do leite originalizou-se no Oriente Médio com a domesticação do gado em meados de 11.000 a.C. O primeiro animal domesticado foi a vaca. Mas, logo depois vieram outros como ovelha, cabra, égua e até camelo fêmea. Durante esse período era complicado conservar o leite. Por isso, ele era consumido fresco ou como queijo.

Após a Revolução Industrial foram desenvolvidos sistemas e instrumentos que possibilitaram o transporte e a conservação do leite por mais tempo. Um dos mais conhecidos foi o processo criado em 1864, pelo cientista francês Louis Pasteur, que é a pasteurização. Basicamente, ela consiste em aquecer o alimento por certo tempo até determinada temperatura. Assim os microrganismos patogênicos deixam de existir ali. Apesar de simples esse passo possibilita maior tempo de conservação, higiêne e saúde para o alimento e para quem o ingere.

É importante ressaltar que o leite tem composição diferente. O leite humano, por exemplo, é ralo e tem bastante lactose, que é um açúcar natural do leite. Enquanto que o leite de vaca tem menos lactose e mais proteína. Já o leite de mamíferos marinhos como das baleias é o mais completo em nutriente e gordura, do que os demais. O homem é o único animal que consume leite na fase adulta. É nessa fase que o organismo deixa de produzir a lactase, uma espécie de lactose natural do organismo humano. Quando isso acontece surge a intolerância à lactose. Um problema gastrointestinal que tende a aumentar com ao avanço da idade. Pessoas com essa debilidade devem evitar produtos que contenham lactose.

DICAS DE SAÚDE
A agitação da vida moderna faz com que, em muitos, casos deixamos de consumir o que é bom pelo que é rápido e prático. O problema é que na maioria das vezes escolhemos errado, pois se prestarmos atenção há inúmeros alimentos que podem nos ajudar a ter uma vida saudável sem interferir tanto assim no nosso tempo. O leite é um deles. Pode ser consumido puro, com café, com achocolatado, quente, frio, morno. E ainda pode ser inserido na composição de outros alimentos como queijo, manteiga, bolos, tortas, enfim, vai bem com quase tudo. E como já dissemos, ele também possui cálcio, proteínas, potássio aminoácidos e fósforo.

Nos EUA órgãos ligados a Saúde e a Agricultura lançaram uma espécie de cartilha para orientar a alimentação dos americanos e incluíram o leite como prioridade. É recomendado um consumo diário de três porções diárias, seja do leite puro ou como composto de outros alimentos. Essa indicação é porque após vários estudos foi descoberto que o leite previne doenças como insônia, obesidade, osteoporose, artrose, e ainda, coronárias, câncer de mama, cólon e próstata além de regular a hipertensão.

Com tamanha importância em todas as fases da vida não dá para excluir esse alimento da nossa alimentação, não é? Mas, varias pessoas quando entram em dieta tratam logo de tirá-lo da alimentação devido o alto teor de gorduras, que realmente é alto. Para ter uma referencia: cada 100g de leite tem 3.9g de gordura sendo 2.5g saturadas. Contudo, queremos lembrar que atualmente o mercado oferece vários ‘tipos’ de leite que trazem alterações em suas propriedades e composições para atender nossas necessidades. Entre eles estão:

  * Integral: é indicado para crianças e adolescentes em fase de crescimento e adultos que não tenham problemas com sobrepeso e/ou obesidade;
* Semi-desnatado ou leite em pó desnatado: tem menos quantidade de gorduras saturadas, colesterol e calorias;
* Desnatado – quando comparado ao leite normal tem o nível de gordura reduzida à metade, e mantêm quantidades similares de todos os outros nutrientes.  

Também é bom lembrar o que sempre enfatizamos nos nossos programas, uma vida saudável requer uma dieta balanceada. Isso significa se alimentar corretamente para que o organismo tenha um bom funcionamento. Uma dieta balanceada consiste em ingerir alimentos que oferecem calorias, proteínas, carboidratos, gorduras, nutrientes, vitaminas, fibras e sais minerais em quantidade adequada para cada indivíduo. Por isso, em caso de dúvidas, procure um especialista. Ele saberá como orientar a melhor alimentação para que você tenha uma boa saúde.

Em caso de críticas ou sugestões envie-nos um e-mail contato@elofm.com.br.

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Café

Por Léia Arruda

É interessante como essa expressão "que tal um cafezinho?" marca as reuniões sociais e de trabalho e aproxima as pessoas. Não é?  O café é conhecido por possuir aroma e sabor únicos. Pode ser pedido como pingado, expresso, cappuccino, e tantas outras maneira  dependendo da ocasião, e do lugar. Segundo dados da ABIC – Associação Brasileiro da Indústria do Café, o consumo desta bebida aumentou 5% nos últimos cinco anos. Isso o torna a segunda bebida mais consumida no mundo, só perdendo para água.

Basta sentir o aroma dessa deliciosa bebida para sermos conduzidos a um universo de histórias iniciadas há mais de mil anos. Não há dados, propriamente ditos, que registrem a origem do café, o que temos, na verdade, são muitas lendas. A mais conhecida é do pastor de cabras, Kaldi, que vivia em Absínia, território que hoje conhecemos com a Etiópia.  Conta-se que o pastor observou que quando mastigavam os frutos amarelo-esverdeados, de um arbusto que ficavam nos campos, suas cabras ficavam mais dispostas e cheias de energias durante as longas caminhas.


Kaldi ficou tão impressionado com o efeito que as frutas causavam em suas cabras que contou para um monge da sua região. E o monge cheio de interesse na história resolveu experimentá-las. Tratou logo de fazer a infusão, com as cerejas do café, e logo percebeu que a bebida ajudava a mantê-lo acordado durante as orações da noite e motivado durante as longas leituras. Assim, a notícia se espalhou pelos monastérios e surgiu uma grande demanda pela fruta.


Há evidências botânicas, que sugerem que o café foi cultivado pela primeira vez em um monastério islâmico. E ao contrário do que muitos pensam a origem da palavra café não provem do lugar onde ele foi encontrado, mas sim de uma palavra árabe que significa ‘vinho’. Por isso, o café é conhecido como ‘vinho da Árabia’. O café se tornou fundamental na cultura árabe. Os árabes se quer permitiam que estrangeiros se aproximassem das plantações. Pois, era considerado um segredo e esse foi mantido a sete chaves, pelo menos até meados do século XVII.


Em 1615, a bebida é levada ao Continente Europeu por viajantes. A Alemanha, França e Itália procuravam desesperadamente pelo produto para produzi-lo em suas terras. Mas quem obteve as primeiras mudas foi à Holanda. Que em parceria com a França incorporou a bebida aos hábitos europeus. Reis, nobres e celebridades como J. Sebastian Bach, Voltaire, Rousseau, entre outros, se renderam ao sabor do café. Assim ele se consagrou e daí em diante o segredo dos árabes se tornou conhecido e desfrutado em todo o mundo. A crescente procura no mercado europeu proporcionou o plantio em outros lugares, como países da África e também sua chegada ao Novo Mundo.


O clima das Américas era propício ao cultivo do café. Mas os turcos não vendiam o café em grãos, para não favorecer o plantio. Isso atrasou a chegada da planta ao Brasil. Em 1727, o governador do Pará enviou o oficial luso-brasileiro, Francisco Mello Palheta, as Guianas, com a missão era trazer algumas sementes do arbusto. A missão foi cumprida com sucesso e assim, o café chegou ao Brasil. Em pouco tempo se tornou importante em nossas terras, principalmente no sudeste brasileiro. Dando inicio: o ciclo do café. As plantações do café alavancaram a agricultura brasileira de tal forma que o produto chegou a ser conhecido como OURO NEGRO... Bacana, não é? Ao final do século XIX, o Brasil controlava o mercado cafeeiro mundial e não parou mais. Atualmente somos os responsáveis pela produção de 30% do café do mundo.


DICAS DE SAÚDE
Como vimos o café faz parte da nossa história, da nossa cultura e de momentos especiais da nossa vida. Mas, não se restringe a isso não, viu? O café é cheio de benefícios ao organismo. Pesquisas apontam que as pessoas que consomem o café com frequência são menos propensas a desenvolver doenças como a depressão, asma e o mal de Alzheimer. O café também ajuda a inibir a predisposição ao alcoolismo e por ser um estimulante natural acelera o consumo de energia o que contribui para o emagrecimento. Contudo, é preciso cautela no consumo, viu? É que a cafeína pode ser considerada uma droga que causa dependência. Nas mulheres ela traz o aumento de tensão tanto no período a pré-menstrual como na menopausa. Assim, a indicação é que mulheres em geral, gestantes, mães em período de amamentação e pessoas com problemas no estomago, fígado, hipertensão e colesterol alto evitem a cafeína.


Quando em excesso a cafeína também diminui as taxas de açúcar no sangue. Isso proporciona fraqueza, palpitações cardíacas, stress, sudorese, nervosismo e aumento da pressão arterial. A cafeína ainda pode alterar a qualidade do sono e agravar sintomas da ansiedade e ataques de pânico. A cafeína também pode ser  encontrada em outras bebidas e alimentos. Então, fique atento as informações nutricionais de tudo o que for consumir. O café é um delicioso alimento que pode ser apreciado como bebida e também como ingrediente de tortas, bolo, sovertes, mas lembre-se se consumi-lo em pouca quantidade. 


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